Escravidão, abolir ou não?

No século XIX viveu uma ebulição em torno da questão da escravidão. A Revolução Industrial iniciada na segunda metade do século XVIII na Inglaterra já passava a modificar os parâmetros sociais e econômicos e, por isso, a abolição a escravidão– tanto pela Inglaterra como pelas demais nações do mundo – está diretamente relacionada ao processo de industrialização. A Inglaterra como principal potência econômica da época, alem de induzir a abolição da escravidão em seu país -não de fato- queria também abolir em outros países que, com essa mudança, a beneficiariam de forma significante em seu processo de industrialização. 

O Brasil foi um deles. Com uma mão-de-obra escrava tão fortalecida no país, a Inglaterra percebeu que o dinheiro investido nesse tráfico, poderia ser trocado pelo o investimento em máquinas ou em outros meios de industriais fabricado por ela, logo, fortalecendo ainda mais esse movimento que já esta fortemente intensificado. Mas, daria certo colocar o negro objetificado no mercado de trabalho tão repentinamente? 

A resposta seria não. Apesar de todas questões humanitárias relacionadas a escravidão, economicamente o Brasil não iriam suportar essa baque. A escravidão vai alem do trabalho braçal, esta ligado também a superioridade do homem branco sobre os negros e a objetificação desse povo. O negro não conseguiria adentrar normalmente em uma sociedade branca com pensamentos tão enraizados em relação a essa superioridade. 

Além disso, o Brasil abolindo a escravidão, que era o basilar da economia nacional, iria passar a depender completamente da Inglaterra para recomeçar do zero suas estruturas econômicas atrasando ainda mais esse meio. 

Com isso, naquele momento, abolir a escravidão não seria a melhor escolha para o crescimento do país que dependia tão fortemente desse tipo de trabalho.

 

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Fonte:http://www.infoescola.com/historia/abolicao-da-escravidao-pela-inglaterra   Acessado em 23 de Fevereiro de 2017